23 de janeiro de 2010

(Clarice Lispector)

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranqüilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca."

"Não quero a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não, quero uma realidade inventada."

"Quando fazemos tudo para que nos amem...e não conseguimos, resta-nos um último recurso, não fazer mais nada."

“Não me provoque, tenho armas escondidas...Não me manipule, nasci pra ser livre...Não me engane, posso não resistir...Não grite, tenho péssimo hábito de revidar...Não me magoe, meu coração já tem muitas mágoas...Não me deixe ir,posso não mais voltar...Não me deixe só, tenho medo da escuridão...Não tente me contrariar, tenho palavras que machucam...Não me decepcione, nem sempre consigo perdoar...Não espere me perder para sentir minha falta...“

"Que minha solidão me sirva de companhia, que eu tenha a coragem de me enfrentar, que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo."

"E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."

2 comentários:

Daniela disse...

puta q pariuuu.. ela é muito foda mesmo.. tudo se identifica, independente do seu estado naquele momento...bjos Paty

Flávia Lhacer disse...

Clarisse não tem a menor condição. Ela é super foda.